Este espaço pretende ser um espaço de debate de ideias, de opinião, de apresentação de soluções e não um espaço de má língua. Pretende ser um local onde se mostra o que está mal na nossa Freguesia e no nosso Concelho há muitos anos, que continua a estar mal mesmo depois de alertar para os problemas e apresentar soluções para os mesmos. Não pretende ser um espaço onde só se mostre o que está mal por mostrar, mas sim onde se mostre o que passa ao lado da população. Onde se mostre o que muitas vezes é proposto pela oposição ao executivo da Junta de Freguesia, que é feito, e que depois nunca chegue á população quem propôs e porque foi feito assim.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

sábado, 28 de janeiro de 2012

O Lavradio tem uma existencia que se perde pelos tempos.









O Lavradio tem uma existencia que se perde pelos tempos. Com efeito, o documento mais antigo que se conhece data de 30 de Janeiro de 1298. Trata-se de um contrato de permuta de vinhas em Alhos Vedros e Lavradio, entre Pero Infante e Joao Domingues, documento que existe no arquivo nacional torre do tombo. Pelo teor do mesmo tudo indica que o Lavradio e Alhos Vedros eram em 1298 lugares povoados, pois o cultivo de vinhas exige muitos cuidados e é geralmente um indicador de povoamento nas proximidades.

O Lavradio esteve sob jurisdição da Ordem de Espada desde o inicio da reconquista cristã. Esta Ordem vem para Portugal em 1172, acabando por se instalar definitivamente no Convento Mestral no Castelo de Palmela em 1442, mantendo a sua forte influencia junto da coroa até 1834, data que marca a extinção das ordens religiosas. Trinta anos mais tarde a Ordem de Santiago adquire a dignidade honorifica, expresso em muitos brasoes pelo unico simbolo que ainda hoje mantem - a cruz em forma de de espada, como acontece com o brasao da vila.

Era considerado o melhor local de veraneio, que assim acabou por elevar-se a vila em 22 de Maio de 1670. Nessa altura pertenciam-lhe as Verderenas grande e pequena. Passaram por cá D. Joao II e D. Joao III, que ofereceu dez mil reis para a construçao da demolida Igreja de Santa Margarida, padroeira da terra, Dª Leonor, e D. Manuel I. Dos palacios e solares existentes na altura só vestigios da Quinta dos Loios e Quinta da Varzea. Em 1855 mantendo-se até á sua extinçao, data que passou a integrar o concelho do Barreiro. A 25 de Setembro de 1985, volta a ser elevada a vila.